quarta-feira, 16 de dezembro de 2009









  filhos, e agora?!!!!

Já falamos de casamento, agora vamos falar de filhos ! Segundo pesquisas, eles “bagunçam” bastante os casamentos. Terapeutas de família dizem que não existe nenhum estágio da vida que provoque mudança mais profunda do que o nascimento de um filho. Filhos significam o maior desafio que um casal enfrenta, e este, se vê diante de algumas perguntas durante a  paternidade: Como vamos sustentar  nosso filho? Quem vai tomar conta deles ?  Não daremos irmãos para nosso filho? Quem de nós dois tem um emprego que possa melhor conciliar com a disponibilidade que um filho exige ?
Hoje, mulheres estão em pé de igualdade com os homens e não tem mais tanta disponibilidade para cuidar integralmente dos filhos, precisando realmente que seus parceiros entrem no jogo. Como estão tendo filhos com idade mais avançada, as avós não são mais jovens, não tendo mais saúde para ficarem com seus netos como antigamente. O que fazer? Babá, creche, largo o emprego? Abro mão da carreira, da ambição para criar um ser humano melhor?  E o que dizer da relação conjugal propriamente dita? Aquela que diz para sermos felizes para sempre? Como ficamos?  Tempo e espaço são dois aspectos que têm que ser revistos quando nasce um filho. Homens e mulheres viram pais e mães e tão somente isso. Homens sentem-se abandonados, porque agora quem manda é o filho. Relações sexuais cada vez mais escassas. Socorro !
Em pesquisa recente realizada com casais com filhos pequenos, no curso de pós-graduação, Ana Tereza Miranda, nossa psicóloga e blogueira, demonstrou que embora a maioria das mulheres de seu estudo demonstrasse cansaço com suas múltiplas funções e papéis, alguma delas não se sentem confortáveis em deixar o marido responsável pelos cuidados com o bebê. Outro ponto importante detectado em sua pesquisa é a dificuldade relatada pela maioria dos entrevistados de preservar o sistema conjugal com a chegada do bebê. As falas referem-se à perda do casal, pelo menos, nos primeiros meses de vida do bebê. Os casais sentem-se perdidos com a chegada do bebê, dizem-se despreparados para as mudanças. E um último ponto ressaltado é a drástica diminuição dos momentos a dois e da intimidade sexual, atribuída à falta de tempo e cansaço físico.
Com o nascimento do primeiro filho, o casal é chamado a se reorganizar em  torno do novo membro da família, tendo assim que redefinir e exercer seus próprios papéis em um contexto onde as referências sociais estão cada vez mais indefinidas e as possibilidades são múltiplas. Os pais sentem-se pressionados a fazerem  tudo “certo” com relação ao bebê. Para isso, recorrem a vasta literatura especializada que encontra-se no mercado, principalmente os livros direcionados à mãe.  Em conseqüência disto, os pais esperam   saber “naturalmente” sobre esta nova etapa, desconhecendo que o processo de adaptação e aprendizagem, faz parte  da transição para a parentalidade.
Bem o que podemos dizer então? Não desanimem, filhos continuam sendo uma benção, fazem parte do ciclo natural da vida familiar e trazem muitas alegrias! Porém, é preciso que não esqueçamos que somos homens e mulheres e que filhos são para a vida e não para ficarem em nossos colos! Um dia, eles vão embora, seguirão suas vidas, como deve ser, e olharemos para o lado sem saber mas quem está ali. Em alguns casos casais não conseguem mais resgatar o fio daquela história e o divórcio é a saída. E aí , mais uma vez, quem sofre é a família ! 

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Enfim sós ou É o fim sós


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 Dados do IBGE indicam que o número de divórcios aumentou assustadoramente no ano de 2006 em todo o território nacional.  Além disso, também segundo o IBGE, percebe-se que os casamentos estão durando menos tempo. 9,2% dos casais que se separaram em 2005 ficaram casados por até dois anos somente. No ano de 1995, esse número foi de 5,2 %. 


Saímos da casa de nossos pais totalmente despreparados para uma experiência que não tem manual. Preparamos toda a cerimônia, a festa de casamento e a lua-de-mel, gastamos a maior grana em “bem-casados”, porém não pensamos muito em ser bem casados. Casamos por amor, pelo menos diz a maioria, mas o amor é somente um dos fatores necessários para essa difícil arte da conjugalidade. Outras são tão importantes quanto: paciência, compreensão, intimidade, companheirismo, planos conjuntos, sexualidade,...


Além de todas as questões envolvidas no casamento em qualquer época, temos que lidar hoje com as da contemporaneidade, onde a pressa é amiga da perfeição! Numa sociedade como a nossa, onde se valoriza a individualidade e o narcisismo, o casamento ficou fora de moda. Casamento pressupõe construção e construção leva tempo. Hoje em dia não podemos “perder tempo” com nada, tudo tem que vir pronto. Temos que nos atualizar, entrar em comunidades virtuais, ter milhões de amigos e saber de tudo.


Portanto, o que sugerimos é um curso de noivos ! O Trocando Ideias abrirá um espaço onde os pombinhos poderão falar de suas angústias e medos e se prepararem para uma grande aventura: o casamento, se responsabilizando pela dor e delícia de ser o que é!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

MULHERES "QUASE" MARAVILHAS



É muito comum ao abrirmos os jornais e revistas lermos diversas matérias sobre nós, as mulheres maravilhas. Ou seriam quase maravilhas? São muitas as reportagens e entrevistas de artistas e mulheres que trabalham, têm filhos, cuidam da casa e dos maridos e se vangloriam da capacidade de conseguirem dar conta de tantas coisas (inclusive de filhos gêmeos...) e ainda permanecerem magras!
Bem, voltando a nós, simples mortais: vivemos com grandes dilemas. Efetuar todas essas tarefas não é tão fácil assim. Não temos 30 babás, 5 motoristas, nem tanta grana para gastar em massagem e ginástica. Mas damos o nosso jeito...
Esses novos dilemas são fruto da saída da mulher do ambiente privado para o público. Saímos de casa e fomos para as ruas. Desde os anos 50, as mulheres estão em grande transformação, enquanto os homens assistem, muitas vezes assustados, a esse movimento feminino sem entender direito aonde vamos parar. Queimamos sutiãs, passamos a transar por prazer simplesmente e a escolher quando ter filhos e se desejamos tê-los.
Ao ocupar um espaço anteriormente masculino, as mulheres passaram a acumular tarefas e a se equilibrarem nesses diversos papeis. Porém, a exigência que antes era do universo doméstico migrou para o do trabalho. Várias pesquisas mostram que as mulheres executivas são extremamente exigentes e workaholics assim como suas mães eram em seus ambientes domésticos. A contemporaneidade trouxe para a mulher um novo ideal, o do sucesso também fora de casa. Somos independentes, bonitas, sexys e magras!
Propomos aqui não um retrocesso, já que vivemos hoje melhor do que antes, frente à expansão da mulher em cenários antes masculinos. Porém isso tudo teve um preço, um processo de perda de um lugar e construção de um novo. Ainda estamos por aí,  construindo um novo lugar, onde as mulheres desejam, pensam, questionam, brigam e querem seus direitos. Porém, muita calma: todo mundo, homens e mulheres, está envolto nesse mesmo processo, com muitas perdas e ganhos.



terça-feira, 13 de outubro de 2009

Um olhar diferenciado

Um olhar diferenciado sobre as pessoas e as famílias para discutir as questões que mais impactam o seu dia-a-dia, permitindo uma abordagem contemporânea e abrindo um canal de troca de vivências que ajudem na construção de uma vida mais feliz.

Foi com essas orientações em mente que as psicólogas e gestalt terapeutas Ana Franqueira, Luciana de la Peña e Ana Tereza Umbelino de Oliveira Miranda resolveram criar um espaço para a troca de ideias, integração e desmistificação de temas ligados à dinâmica FAMILIAR, como casamento, casamento com filhos, educação das crianças, vida doméstica, conciliação de trabalho e casamento, sexualidade, divisão de tarefas, papel do homem, novos arranjos de relacionamento e muito mais ..

O Espaço TROCANDO IDEIAS chega para relativizar as verdades existentes, a partir de diferentes percepções, e desabrochar as potencialidades de cada um, visando a promoção de SAÚDE.